Ao
contrário do Nordeste brasileiro, onde predominou a família
patriarcal, no estado de São Paulo, de acordo com o estudo de Eni
Samara, a maioria das famílias eram constituídas por tipos
nucleares, caracterizando-se por diversos arranjos.
Em
Itu/SP não foi diferente. Destacando-se como uma das cidades mais
antigas do estado, aqui a família foi o centro de poder econômico e
político durante os séculos XVII, XVIII e XIX.
O
historiador ituano Francisco Nardy Filho destacou inúmeras famílias
tradicionais de nossa cidade, como por exemplo: Almeida Mattos,
Almeida Prado, Almeida Sampaio, Mariano da Costa e Álvares Lobo,
Amaral Gurgel, Barros, Bicudos, Camargo Penteado, Dias Aranha,
Fonseca, Leite Pinheiro, Mesquita, Pacheco, Pacheco da Silva, Ferraz,
Paula Souza, Paula Leite, Portela, entre outros tantos...
Posteriormente,
as famílias foram se “misturando” com os imigrantes estrangeiros
– inicialmente colonos e, mais tarde, citadinos – entre eles,
italianos, japoneses, sírios, judeus... além, claro, dos negros
forros. Assim, gradativamente, foi-se configurando a sociedade
ituana.
Em
Itu/SP, a igreja católica exercia – e ainda exerce – grande
influência religiosa, chegando mesmo a instalar dois importantes
colégios católicos voltados para a educação dos filhos da elite
paulista: o Colégio São Luiz (meninos) e o Colégio do Patrocínio
(meninas).
Atualmente,
realizam-se na cidade de Itu/SP, várias festas tradicionais
religiosas que recebem um grande número de fiéis.
Fonte: OLIVEIRA, Jair de. "Memória de Itu". Itu: Gráfica Gaviolli, 2011.
Foto: Casal Olympia da Fonseca e Carlos Vasconcellos de Almeida Prado e filhos (esq. para a dir.): Octaviano, Júlia, Edgard e Carlos. (Foto de 1890)
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