Antes da carreira artística, Simplício trabalhou como vendedor em um armazém e também numa fábrica de tecidos em Itu, além de ter sido pipoqueiro, engraxate, jornaleiro e vendedor de lanche nos trens. Ele gostava muito de música e tocava bateria, e chegou a ser Secretário Municipal da Cultura e Turismo em Itu.
Seu interesse pela carreira artística surgiu quando ele assistiu a um espetáculo de circo que passava pela cidade. Ele impressionou-se a ponto de deixar sua
cidade e ir embora junto com os artistas do circo, tornando-se um deles.
Já morando na cidade de São Paulo, passou a trabalhar em programas humorísticos nas rádios Cultura (com o programa O Clube dos Mentirosos) e Pirapitininga (com o programa Torre de Babel). Ele fez parte do primeiro programa de humor da televisão brasileira, A Praça da Alegria, veiculado pela TV Tupi, a convite de Manuel de Nóbrega.
Foi na Rede Globo, em 1967, onde ele começou a fazer o personagem que divulgava Itu como "a cidade onde tudo é grande" – o que começou como piada mas acabou virando marca da cidade, tornando Simplício muito querido entre seus conterrâneos.
Numa das clássicas cenas de seu personagem de Itu, este entrava em cena com a mulher, Ofélia, e dizia o texto (com um carregado sotaque interiorano): "Vai, Ofélia, diga para o homem de que tamanho é a abóbora lá de Itu!" – ao que a mulher respondia, abrindo os braços: "É deste tamanho!" – e ele retrucava, bravo: "Não Ofélia, não é a pitanga, é a abóbora!"
"Eu sempre fui um cara muito simples, quase simplório, aí começaram a me chamar de Simplício" – disse ele
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