28.2.12

Rua Sete de Setembro

Rua 07 de Setembro, no centro.
Ao fundo, a Igreja Santa Rita, de 1728.

Em 3º plano - mais ao fundo da foto - a Chácara Portela, atualmente o Bairro Brasil.

 





Créditos: Sensa Rizzo/Grupo Fotos Antigas de Itu.

Mercado Municipal

O Mercado Municipal foi inaugurado em maio de 1905, sob encomenda da Câmara Municipal, que percebia a necessidade de um ponto de comércio em Itu, já em meados do séc. XIX, uma vez que o "Beco das Casinhas", como era chamada a primeira praça de mercado da cidade, já apresentava suas limitações de espaço e higiene.
Por ser demasiadamente estreito, o acúmulo de tabuleiros, cestos, sacos e até mesmo de animais de transporte, impedia o trânsito de pessoas, tornando, além disso, o local bastante perigoso.
Após a transferência desse ponto comercila para o Largo da Matriz, outros problemas surrgiram: os tropeiros, que antes deixavam seus animais descansarem na entrada da então Vila de Itu, começaram a deixá-los no próprio largo, onde pastavam tranquilamente nas gramas do jardim público, além de gerar grande acúmulo de esterco no local.
Em 1903, o vereador Dr. José Correa Pacheco e Silva, propôs a escolha de um terreno adequado para a instalação de um mercado municipal, podendo para esse fim, realizar as operações de créditos que fossem necessárias.
Finalmente, em 1905, um edifício vasto, claro, arejado, coberto de telhas francesas e com todos requisitos de higiene, cujo projeto pertencia a Ramos de Azevedo, abrigou o Mercado Municipal de Itu/SP. 


                                                                    Foto: Mercado Municipal de Itu/SP
                                                                    Créditos: Foto Sétimo/Senza Rizzo/Grupo Fotos Antigas de Itu

 

Rua Barão de Itaim

O início da urbanização e transformação paisagística de Itu/SP.


 








Foto: Calçamento da Rua Barão de Itaim com paralelepípedos [s.d].
Créditos: Sensa Rizzo/Grupo Fotos Antigas de Itu/SP

Itu em movimento

Imagens raras da cidade de Itu/SP, na década de 1960.
Um convite a nostalgia!!

                         Créditos: Cinemateca Brasileira

Museu da Imigração do Estado de SP

Você é descendente de imigrantes? Sempre quis saber sobre as origens de sua família? Quando chegaram ao Brasil?

O "Museu da Imigração do Estado de São Paulo" disponibiliza, por meio de um banco de dados online, seu acervo digital. São mai
s de 87 mil imagens disponíveis para consulta e download gratuito, em uma ferramenta que revoluciona o acesso a fragmentos da história paulista e brasileira.   

São jornais, cartas de chamada, registros de matrícula, fotos, cartografia etc...
Pesquise!

http://www.museudaimigracao.org.br/acervodigital/livros.php


Sesmarias e as origens de Itu/SP

"Sesmaria foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção. O Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particulares essa função.
A Coroa Portuguesa tomou posse do território brasileiro por aquisição originária, isto é, por direito de conquista. Por essa razão, todas as terras “descobertas” passaram a ser consideradas como terra virgem, sem qualquer senhorio ou cultivo anterior.
Desde o principio, o sistema sesmarial implicava na obrigatoriedade de cultivar o solo, num determinado prazo, sob pena de cancelamento da concessão.
É deste período que se entende o início de um processo agrícola com a implantação do plantation. Plantation foi um sistema agrícola amplamente utilizado durante a colonização européia na América, utilizando - em larga escala - a mão de obra escrava.
A partir do sistema de Sesmarias, deu-se início ao desenvolvimento de um sistema municipalista, de onde se originaram várias vilas (mais tarde elevadas à categoria de cidades) no Brasil colônia".

A freguesia de Itu/SP foi criada em 1653. Em 1657 foi elevada à categoria de vila e em 1822, Itu foi condecorada com o título de "Fidelíssima" do Imperador Dom Pedro I, por sua posição favorável à independência.
Finalmente, em 1842 foi elevada à categoria de cidade.

                                                                     Obra: "Vistas da vila de Itu"
                                                                     Autor: Jean-Baptiste Debret (1768-1848)

Igreja Nossa Sra. do Patrocínio

A Igreja do Patrocínio foi idealizada pelo Pe. Jesuíno do Monte Carmelo, arquiteto, operário, artista e devoto de Nossa Senhora do Patrocínio. Inaugurada em 1819, ficou famosa a partir de 1859, quando passou a abrigar um Colégio para meninas, sob a responsabilidade das irmãs de São José
                                                                                    Foto: Igreja do Patrocínio [s.d] 
                                                                                    Créditos: Postal Colombo/Grupo Fotos Antigas de Itu.
                                                   

Parque do Varvito

O "Parque do Varvito", inaugurado em 23 de julho de 1995, é um monumento geológico tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Foi construído na antiga Pedreira Itu, de onde eram extraídas lajes utilizadas para pavimentação de edifícios e calçadas da cidade, desde o começo do século XVIII.

O "Varvito" é uma rocha formada em corpos de água, como lagos de ambiente glacial, através da  deposição rítmica de pares da lâminas claras, mais espessas, de silte e areia e lâminas escuras,  mais delgadas, de argila e silte.

Estas rochas, pertencentes ao Grupo Itararé, da Bacia do Paraná, são um registo marcante da grande glaciação que ocorreu do Carbonífero inferior ao Permiano inferior, entre 360 e 270 milhões de anos.


  

Foto: Extração do varvito [s.d]
Créditos: Elton Zanoni/Grupo Fotos Antigas de Itu

Ituano Clube

Panorâmica da Praça Pe. Miguel, Igreja Matriz e o saudoso Ituano Clube, antigo local de encontros (e desencontros), boa música e ótimas lembranças. Ao fundo, uma Itu bucólica, arborizada e pouco povoada.

Estão ouvindo os sinos da Igreja??
























Créditos: Grupo Fotos Antigas de Itu/SP

27.2.12

Igreja Bom Jesus

"O marco da fundação da cidade de Itu/SP foi a construção, em 1610, de uma capela devotada a Nossa Sra. da Candelária, no lugar em que hoje fica a Igreja do Bom Jesus. Esta capela foi construída pelo bandeirante Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz. Eles receberam, por sesmaria, em 1604, a posse das terras dos campos do Pirapitingui. 

Adotou-se o dia 02 de Fevereiro como data de aniversário de Itu/SP, por coincidir com o dia de Nossa Senhora da Candelária". 






Foto: Igreja Bom Jesus [s.d]. Ao fundo, a direita, nota-se a chaminé da antiga Fábrica S.Luiz.
Créditos: Grupo Fotos Antigas de Itu/SP

Praça Pe. Miguel

Vista da Praça Padre Miguel (largo da Matriz), ao fundo, a fachada do Hotel Central, atual prédio do INSS. 

                                                    
                                                      Créditos: Foto Postal Colombo/Grupo Fotos antigas de Itu-SP

José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899)

Pintor ituano precursor da abordagem temática regionalista, especificamente, a cultura caipira. Privilegiou, com simplicidade, personagens anônimos e aboliu a monumentalidade do ensino artístico das academias, em favor do Naturalismo.

Seu primeiro incentivador foi o padre Miguel Correa Pacheco, quando o pintor ainda trabalhava como sineiro na Igreja Matriz de Nossa Sra. da Calendária, para a qual produziu algumas obras de temática sacra.
Almeida Júnior participou de quatro edições do Salon de Paris, entre 1879 e  1882. Desse período datam algumas de suas maiores obras, tais como O Derrubador Brasileiro e Remorso de Judas, A Fuga para o Egito e O Descanso do Modelo.                                                         

De volta ao Brasil em 1882, Almeida Jr. realiza a primeira mostra individual na Academia Imperial de Belas Artes, exibindo sua produção parisiense. Sua atuação como artista consagrado em São Paulo contribui decisivamente para o amadurecimento artístico da capital paulista.

Em 1884, o pintor recebe o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, concedido pelo Império Brasileiro. Em seu último período, Almeida Jr. irá progressivamente substituir os temas bíblicos e históricos pelas obras de temática regionalista, como por exemplo, Caipira Picando Fumo (1893) [foto], Amolação Interrompida (1894) e O Violeiro (1899). Aqui, o artista revela seu desejo de aproximar-se do cotidiano do homem do interior, distanciando-se das fórmulas generalistas da pintura acadêmica.

No Brasil, o dia do Artista Plástico é comemorado em 8 de Maio, data de nascimento desse ilustre ituano.

Talento e simplicidade.
Esse é o recado.